«Sábado, primeiro de Dezembro de 1640 (dia memorável para as idades futuras), a nobreza da Cidade de Lisboa, para remédio da ruína em que se via, e ao Reino todo, aclamou por Rei o Duque de Bragança Dom João, príncipe begniníssimo, magnânimo, fortíssimo, piedoso, prudente, nos trabalhos incansável, no governo atento, no amor da república cuidadoso, de seu acrescentamento ardentíssimo, e vigilante, legítimo sucessor do Império Lusitano.»
«Nunca se assistira em Portugal a uma Revolução tão pacífica como a do dia 1º de Dezembro de 1640. A bem dizer, apenas se sacrificara uma vida - a de Miguel de Vasconcelos e Brito, o odioso Secretário de Estado que, em nome de Filipe IV, exercera sobre os Portugueses seus conterrâneos as mais cruéis e repugnantes perseguições, executando com requintada malvadez as desumanas ordens, por ele muitas vezes sugeridas, do ministro conde-duque de Olivares, Abateram-no a tiro e, ainda mal ferido ou talvez já morto, arremessaram o seu corpo pela janela do Paço, para que o povo enfurecido nele mitigasse toda a sua sede de vingança, transformando-o num farrapo sangrento. Foi esta a única violência registada nesse movimento de revolta que iria decidir do destino de uma nação humilhada, oprimida, espoliada, martirizada pela tirania estrangeira durante uma eternidade de sessenta anos.»
«Visto inicialmente pelos seus adversários castelhanos como um «Rei de Inverno», destinado a não sobreviver a mais do que um ano, Dom João IV, então com trinta e sete anos, acabou por ser o primeiro de uma dinastia durável. Foi ainda, durante muito tempo, o último chefe vitorioso de uma revolta contra as grandes monarquias europeias, as quais, sofrendo a pressão de tendências centrífugas, foram, apesar disso, revelando uma assinalável capacidade para integrar territórios, pelo menos até aos finais dos séculos XVIII.»
Fonte: várias Histórias de Portugal
«Nunca se assistira em Portugal a uma Revolução tão pacífica como a do dia 1º de Dezembro de 1640. A bem dizer, apenas se sacrificara uma vida - a de Miguel de Vasconcelos e Brito, o odioso Secretário de Estado que, em nome de Filipe IV, exercera sobre os Portugueses seus conterrâneos as mais cruéis e repugnantes perseguições, executando com requintada malvadez as desumanas ordens, por ele muitas vezes sugeridas, do ministro conde-duque de Olivares, Abateram-no a tiro e, ainda mal ferido ou talvez já morto, arremessaram o seu corpo pela janela do Paço, para que o povo enfurecido nele mitigasse toda a sua sede de vingança, transformando-o num farrapo sangrento. Foi esta a única violência registada nesse movimento de revolta que iria decidir do destino de uma nação humilhada, oprimida, espoliada, martirizada pela tirania estrangeira durante uma eternidade de sessenta anos.»
«Visto inicialmente pelos seus adversários castelhanos como um «Rei de Inverno», destinado a não sobreviver a mais do que um ano, Dom João IV, então com trinta e sete anos, acabou por ser o primeiro de uma dinastia durável. Foi ainda, durante muito tempo, o último chefe vitorioso de uma revolta contra as grandes monarquias europeias, as quais, sofrendo a pressão de tendências centrífugas, foram, apesar disso, revelando uma assinalável capacidade para integrar territórios, pelo menos até aos finais dos séculos XVIII.»
VIVA A SERENÍSSIMA CASA DE BRAGANÇA!
VIVA EL-REI DOM DUARTE III!
VIVA PORTUGAL!
Fonte: várias Histórias de Portugal
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