
Em entrevista, antes da comemoração da Restauração da Independência de 1640, D. Duarte de Bragança afirmou que uma comunidade dos países lusófonos «poderia ser extremamente positiva e benéfica».
D. Duarte de Bragança referiu que a ideia recolheu «grande aceitação» numa recente visita que efectuou ao Brasil, além de ser bem acolhida por diferentes países africanos de língua oficial portuguesa.
«Não é necessário, mas é verdade que um rei facilitaria a unidade dos países lusófonos porque não se punha tanto o problema de quem seria a chefia de estado dessa união. Mas pode-se perfeitamente levar o projecto para a frente com repúblicas», acrescentou o Chefe da Casa Real.
A ideia «não vai no sentido contrário à União Europeia e a outras uniões regionais dos diferentes países, antes pelo contrário. Seria uma dinâmica económica que provavelmente seria mais fértil e mais forte do que a dinâmica exclusivamente europeia», declarou o herdeiro da Coroa portuguesa.
Questionado sobre a pertinência histórica de uma união do mesmo tipo com Espanha, D. Duarte de Bragança rejeitou «fantasias iberistas ideológicas que seriam muito inconvenientes» para Portugal.
«Se perguntar aos bascos e aos catalães o bom que é ser governado pelos castelhanos, vai perceber o problema que têm os espanhóis, que é (que) os castelhanos querem mandar em todos», respondeu D. Duarte de Bragança.
O Chefe da Casa Real acrescentou também a situação dos galegos e defendeu que Portugal devia estreitar os laços com aquela região espanhola.
D. Duarte de Bragança pediu nacionalidade timorense
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