quarta-feira, 6 de março de 2013

República nonsense

Correndo o risco de ser repetitivo, começo por realçar novamente o Índice de Democracia, elaborado por The Economist Democracy Unit. Além disso, sugiro também a atenção ao índice de liberdade de imprensa, dos Reporters Without Borders e ao IDH, da ONU. Os números de monarquias constitucionais, entre os 10 primeiros classificados de cada estudo, são, respectivamente: 7, 8 e 7. O mais interessante é que, cruzando os 3 rankings, os únicos países que aparecem sempre no top 10 são: a Noruega, a Suécia, os Países Baixos e a Nova Zelândia, todos monarquias constitucionais.

Não sei se os nossos caros leitores já se deram ao trabalho de assistir ao espectáculo deprimente de um republicano a tentar defender a república. A base argumentativa, para não dizer que é estúpida, simplesmente não existe. O principal objectivo, com a apresentação dos referidos dados, é derrubar o principal argumento dos republicanos, que assenta no suposto carácter anti-democrático duma monarquia (Mito nº1). Meus caros, monarquias garantem a liberdade política, defendem a soberania nacional e criam condições para a construção de sociedades avançadas, com valores morais e tradições perfeitamente de acordo com as leis dos respectivos Estados.
 
O aparecimento das repúblicas europeias, particularmente a Portuguesa, não passa de um fruto da prepotência de homens que se consideravam superiores aos outros. Pergunto: de onde é que surgiu a ideia de implantar uma república em pleno século XIX (ou XX, no nosso caso)? Da república romana? Da federação dos Estados Unidos? Da Grécia Antiga?!?!!!!! Não, ninguém se inspirou em exemplos. A república parlamentar representativa foi uma inovação, formulada por pensadores positivistas. Só para esclarecer, um dos princípios do positivismo é que existe uma elite intelectual, cuja função é governar e mandar no resto da sociedade.
 
Ninguém critica o fim do Antigo Regime. Porém, com o iluminismo, surgiu uma tendência abominável de querer formular regimes e modelos de sociedade, com base nos mais variados postulados. Isso chama-se dedução hipotética e é usada nas ciências metodológicas, como a matemática. Em ciências humanas, ou substantivas, usa-se a dedução histórica ou empírica, em que se tiram conclusões a partir da observação do passado e do contexto actual. Ora, num país fundado não sob mas sobre um líder monarca, que ainda se recuperava da guerra civil e do choque do liberalismo e cuja sociedade nunca tinha vivido sem um Rei (que servia de exemplo), cabe na cabeça de alguém implantar uma república? Acho que não é preciso responder...
 
São de notar, então, três pontos fundamentais: a tradição monárquica portuguesa, o miserável falhanço de uma república que já tem mais de 100 anos e o sucesso das poucas monarquias parlamentares que ainde existem (cerca de 35, de 193 países). Pela dedução empírica, conclui-se então que precisamos da restauração monárquica, para que voltemos a ter, no mínimo, o controlo do nosso próprio Estado.
 
Viva o Rei! Viva Portugal!
 
Fonte: Realmentes

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