Acompanhar os fogos é decididamente a nova estratégia para combater os incêndios e fazer política ao mesmo tempo. Tomemos como exemplo o fogo interminável que lavra na serra de Monchique e que tem sido acompanhado, ao segundo, por todas as corporações de bombeiros, ao minuto, por todos os técnicos e protectores civis de que dispomos, e de hora a hora, em cada telejornal, ficamos a saber que quer o primeiro-ministro quer o presidente da república também acompanham. E o português médio fica acabrunhado e interroga-se sobre a inevitabilidade do seu destino! Mas isto vai ser sempre assim?! Metade do ano a preparar a estação dos fogos e a seguir fazemos o respectivo acompanhamento?!
Fonte: Interregno
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