No dia 6 de Janeiro de 2021, ocorreu a manifestação intitulada “Salvem a América” em Washington D.C, que juntou mais de um milhão de americanos apoiantes de Donald Trump e resultou em que centenas de indivíduos, incluindo “antifas” infiltrados, invadissem o Capitólio. O Bank of America, o segundo maior banco dos EUA, inspeccionou e entregou, sem informar e sem consentimento, dados confidenciais dos seus clientes que possivelmente estiveram na manifestação ao FBI (Federal Bureau of Investigation), na sua grande maioria cidadãos que não cometeram quaisquer crimes e que, subsequentemente, foram sinalizados pelo FBI como “terroristas domésticos” apenas por terem realizado transacções em Washington D.C nos dias próximos da manifestação.
O Bank of America inspeccionou as contas dos seus clientes para encontrar pessoas que pudessem ter estado no comício de 6 de Janeiro, e subsequente invasão do Capitólio. Sem qualquer processo judicial sobre os mencionados clientes, provas de actividades ilícitas ou que sequer tenham participado no evento, o banco entregou ao FBI informação que estes tinham como privada.
Alegadamente, o Bank of America terá sondado transacções operadas em Washington DC, entre os dias 5 e 6 de Janeiro, incluindo compras tão triviais como uma estadia numa acomodação local, um bilhete de avião para o regresso ou qualquer produto vendido em estabelecimentos que também pudessem vender armas (muito comuns nos EUA), mesmo que fosse apenas uma t-shirt.
A notícia foi avançada por Tucker Carlson no seu programa na Fox News. Segundo o jornalista e apresentador, o Bank of America participou 211 clientes ao FBI sem sequer os alertar, sendo que a entidade bancária terá provavelmente operado de forma ilegal: “Não é claro se o que o Bank of America fez seja sequer legal. Falámos com vários advogados sobre isto, e alguns deles disseram-nos que o que o Bank of America fez poderá, de facto, não ser legal, e poderá ser contestado em tribunal”.
Recorde-se que o Bank of America – agora sob suspeita de ter defraudado a confiança e privacidade de cidadãos comuns (sem ter sequer provas de que estes tenham estado envolvidos na invasão do Capitólio) – é o mesmo que ostentou publicamente, no Twitter, ter doado um chorudo donativo de mil milhões de dólares ao Black Lives Matter e organizações afins , a propósito das manifestações em homenagem a George Floyd, as quais resultaram na morte de 19 pessoas, cerca de 2 mil milhões de dólares em danos sobre estabelecimentos e empresas e mais de 11.000 detenções por crimes, entre os quais furto e destruição de propriedade alheia.
Fonte: Notícias Viriato
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