Embora, nas numerosas acções e na comunicação social temos de ouvir só de um lado. Principalmente quando a plateia é maioritariamente constituída por aluna(o)s até ao secundário. O que se torna particularmente grave quando se trata de intervenção de laicistas (não ler laicos). E tudo ainda à custa dos 10 milhões (e os seguintes) do Governo anterior.
E a crise?… Depois, venham-me falar dos falaciosos argumentos dos “adiantamentos” à Casa Real Portuguesa, obliterando que as subvenções, ainda com El-Rei D. Carlos, não eram actualizadas desde El-Rei D. Pedro V e que, na crise da altura, aquele Rei ainda prescindiu, voluntariamente, de 40% dessas subvenções, sem esquecer que grande parte das despesas diplomáticas e científicas eram suportadas pela Casa de Bragança que nada tinha a ver com o Estado.
Mas hoje tem. Para onde vão os rendimentos da Fundação que Oliveira Salazar subtraiu aos seus legítimos possuidores? Para ajudar a crise em que estamos (não da Monarquia) ou para alguma “Face Oculta”?… E deixemos outros sofismas: todas as Casas Reais da Europa gastam menos do que todas as Republicas (Portugal mais 2/3 do que Espanha), sem contar com todas as benesses a vários antigos Presidentes da República e suas Fundações, com honrosa excepção, repito-me, do Presidente António Ramalho Eanes.
E não me venham com as “fabulosas” despesas da Casa Real Inglesa; repito-me quem paga são os bens da Casa de Hannover, entregues pelo 2º, George II, ao Parlamento, com a condição de se pagarem as subvenções reais.
E ainda cresce muito, muito, material sonante. Mas tenham cuidado os laicistas (não ler laicos); as suas baixas ferroadas contra a Igreja Católica ainda os tornam mais minoritários.
Nem os beijinhos montados os safam. Não andará por aí inveja? Nota – Continuem com o 5/10/1910, que não é uma data Nacional. Seria, isso, o Feriado da FUNDAÇÃO, que só Portugal não comemora.
Miguel Pignatelli Queiroz
Fonte: PPM Braga
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