Tem vindo a Nova Portugalidade a ser repetidamente alertada para a indigna situação de incúria, abandono e vandalização em que se encontram os cemitérios angolanos que acolhem os restos dos combatentes portugueses - brancos, negros, mestiços, naturais da Europa ou do antigo Ultramar Português - caídos no decurso da última campanha de 1961-1974. Ao contrário do que acontece em Moçambique, Cabo-Verde e Guiné-Bissau, onde a Liga dos Combatentes realiza com sucesso iniciativas destinadas a garantir a conservação e dignidade das campas, ou até a trasladação dos restos mortais de combatentes a pedido das respectivas famílias, em Angola o abandono constituiu uma grave falta que deve ser de imediato solucionada pelo governo português, mediante pedido expresso ao governo de Luanda para que facilite trabalhos conducentes ao restauro.
Portugal não pode continuar a simular desconhecer o estado deplorável daqueles locais que abrigam uma geração de jovens combatentes que ofereceram o seu sangue e vidas na defesa da nação portuguesa.
Fonte: Nova Portugalidade
Sem comentários:
Enviar um comentário