I. No artigo «Portugal. Extrema-direita segue tendência europeia e reorganiza-se», publicado a 3 de Setembro, o «Jornal I» esforça-se por simular relação ou associação entre a Nova Portugalidade e diversos grupos extremistas, entre os quais um tal «Portugueses Primeiro», uma «Nova Ordem Social» e uma sinistramente chamada «Divisão Misantrópica». O texto é manipulado expressamente de modo a ludibriar o leitor, toldar o seu julgamento e ferir com gravidade o bom nome da Nova Portugalidade e seus dirigentes, membros, simpatizantes e animadores. Para o lançamento de tão graves acusações, nunca o Jornal I procurou contactar a Nova Portugalidade e seus responsáveis, informar-se a respeito dos propósitos que a animam ou ler os documentos, Estatutos ou Carta de Princípios, que fornecem base à sua actuação. Se este é o jornalismo do I, não podemos se não perguntar-nos se o I merece ser tido por jornal.
II. Não é a primeira vez que o Jornal I difama gratuitamente a Nova Portugalidade. Em Março de 2017, artigo assinado no I por Ana Petronilho procedia, pelo corte de frases e corrupção do seu sentido, a grosseira manipulação da mundivisão do presidente da Comissão Executiva da NP, Rafael Pinto Borges. Desta vez, o indecoroso ataque é assinado por Ricardo Cabral Fernandes, «jornalista» que não faz segredo do seu sectarismo político: para além de ser colaborador do Esquerda.net, site oficial do «Bloco de Esquerda», Cabral Fernandes exibe como capa no seu perfil de Facebook propaganda de diversos movimentos de extrema-esquerda, entre os quais o «Partido dos Trabalhadores do Curdistão», considerado organização terrorista pelos Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha ou a Turquia, e o também violento «Exército Zapatista de Libertação Nacional» da Nicarágua, responsável pela morte de centenas de inocentes ao longo dos anos. De que não é imparcial, não há dúvida; de que ignora as mais elementares regras da ética jornalística, também não. É a todos os títulos lamentável que seja esta a bússola deontológica - como vimos, sem norte e sem ponteiro - por que se rege o I. Sabendo como sabemos que não é a primeira vez que algo desta gravidade se dá com o referido jornal, não podemos ficar com interpretação outra que a que se apresenta evidente: que o dito organismo move uma perseguição à Nova Portugalidade, e que usa da capacidade de divulgação de que ainda dispõe para a disseminação de factos falsos e violadores do direito, aliás legalmente tutelado, à reputação e ao bom nome.
III. A Nova Portugalidade não tem, teve, ou terá a menor similaridade ou motivo de aproximação aos diversos grupos de extremistas referidos no artigo de 3 de Setembro. Todas as agremiações ali apresentadas, algumas feridas inclusivamente de passivo criminal, estão nos antípodas do patriotismo aberto, universalista, humano e anti-racista que a NP defende e continuará a propor. Compomo-nos de professores universitários, politólogos, juristas, arquitectos, estudantes e servidores do Estado; temos entre nós indivíduos de «esquerda» e outros de «direita»; não professamos qualquer doutrina; desenvolvemos um labor historiográfico inovador e defendemos, certamente com um sucesso que incomoda aqueles que são adversários nossos e de Portugal, as grandes marcas da nossa civilização e a riqueza cultural que liga aos portugueses povos de todas as partes do globo. Desafia o bom senso que um jornal, ainda que um tão decadente e pouco lido quanto é o I, pretenda associar a grupúsculos uma organização que congrega para iniciativas suas nomes como o Senhor Dom Duarte de Bragança, a Doutora Ana Isabel Líbano Monteiro, os ex-deputados Professor Pedro Quartin Graça e Dr. Raul Almeida, o Doutor José Norton, o Professor Pedro Dias ou a Professora Maria de Deus Manso. Tão descarado abuso - como vimos, repetido e, por isso, certamente premeditado - só pode ter a motivá-lo o que há pouco se detectava: uma perseguição amoralmente conduzida por «jornalistas» ideologicamente marcados e desinteressados das mais elementares leis da sua profissão.
IV. Para a Nova Portugalidade, o direito à informação honesta e ao bom nome é indispensável a qualquer sociedade realmente democrática. É em nome desses princípios, estabelecidos pela Constituição da República e essenciais à vida colectiva, que a Nova Portugalidade se baterá sempre e usando de todos os meios oferecidos pela Lei. Não o fazemos por nós, pois eles não são só nossos e não é só a nós que protegem; fazemo-lo por todos os portugueses em defesa das garantias que a todos protegem. Travaremos a boa luta pelo que é justo e verdadeiro.
A 4 de Setembro de 2018, a Comissão Executiva da Nova Portugalidade
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