sexta-feira, 22 de julho de 2022

A infame data que é celebrada na França e em grande parte do Ocidente : 14 de Julho de 1789, queda da Bastilha

 


Hoje vamos falar da infame data que é celebrada na França e em grande parte do Ocidente : 14 de Julho de 1789, queda da Bastilha.
Que as pessoas saibam que ainda que as colheitas tivessem sido escassas no último ano anterior a revolução e que eram necessárias reformas, a revolução francesa só aconteceu derivado ao interesse da burguesia de tomar o Poder. Eles constituíam o 3°Estado.
Não se importavam em melhorar as Finanças do Reino para melhorar as condições do povo e sim, queriam se apoderar do Poder, derrubando a nobreza e a Igreja que compunham o 1°e 2°Estados quando foram reunidos.
Antes deles a infame maçonaria e o iluminismo já haviam aberto caminho para a burguesia, insuflando a rebelião no povo.
Para quem não sabe : 80%das pessoas que morreram na guilhotina eram do povo!
Teve início nesse dia uma cruel revolução em que ninguém estava a salvo de ir para a guilhotina, bastava somente a suspeita de ser um contra revolucionário.
O Rei Luis XVI, fez reformas mas era um prisioneiro no Palácio das Tulherias, daí a tentativa malfadada da fuga.
E para quem não sabe :
O primeiro genocídio moderno ocorreu na Revolução Francesa.
Foi levado a cabo por apóstolos do Iluminismo, modernos e progressistas, e teve por alvo camponeses católicos da região francesa da Vendeia. Conheça esta história, infelizmente desconhecida de muitos.
O dia 14 de Julho, provavelmente, passa sem muita festa em sua casa, mas a data — celebração da Queda da Bastilha — marca o início da maior perseguição organizada contra os cristãos desde a época do imperador Diocleciano. Esse dia, começo da Revolução Francesa, também plantou as sementes das ideologias assassinas do socialismo que envenenariam os dois séculos seguintes, ceifando a vida de milhões de fiéis e outros civis inocentes. Nesse ínterim, os dois movimentos políticos acumularam um número expressivo de cadáveres.
Foi levado a cabo por apóstolos do Iluminismo, modernos e progressistas, e teve por alvo camponeses piedosos da região da Vendeia, na França.
Quando chegou ao fim, cerca de 300 mil pessoas haviam sido mortas pelos exércitos da República.
É sobretudo na própria região da Vendeia que as lembranças são preservadas, o que possivelmente explica por que essa parte da França até hoje é mais religiosa e conservadora do que qualquer outra do país.
Em 1993, no 200.º aniversário dessas atrocidades, o governo local inaugurou um museu para lembrá-las — com direito a uma visita de Alexander Soljenítsin, que em seu eloquente discurso observou que o assassinato em massa de cristãos na Rússia foi directamente inspirado pelo que ocorrera na Vendeia.
Os bolcheviques, disse ele, se espelharam nos revolucionários franceses, e o próprio Lênin considerava os massacres da Vendeia o modo correto de lidar com a resistência cristã.
Foram fazendeiros comuns das regiões da Vendeia e da Bretanha que, em 1793, se insurgiram contra os radicais de classe média em Paris que controlavam o país. Os ideólogos da Revolução já haviam:
executado o rei e a rainha e deixado seu jovem filho morrer doente na prisão;
tomado a Catedral de Notre-Dame, removido seus símbolos cristãos e consagrado no altar uma prostituta como “Deusa da Razão”;
declarado uma “guerra de libertação” revolucionária contra a maioria dos outros países na Europa;
suspendido todas as celebrações protestantes, em honra ao culto estatal da Razão;
confiscado todas as propriedades eclesiásticas dos católicos, expulsando milhares de monges, sacerdotes e freiras, abandonados aos próprios cuidados; depois, venderam a propriedade aos seus amigos a fim de angariar fundos para suas guerras;
determinado que todo o clero jurasse lealdade ao governo, ao invés de à Igreja;
e
implementado o primeiro alistamento militar universal da história, recrutando pessoas comuns — em sua maioria, camponeses piedosos, mas confusos por causa dos slogans que imperavam em Paris — para lutar pela Revolução.
Quando os parisienses foram buscar os filhos dos vendeianos para levá-los ao exército, estes finalmente reagiram e lançaram uma contrarrevolução em nome de “Deus e do rei”.
Ela se espalhou rapidamente pelo noroeste da França, restringindo a acção dos exércitos profissionais do governo, que combatia grupos destreinados de guerrilheiros, muitos deles armados apenas com mosquetes de caça.
Mas, mesmo assim, o povo resistia. Ainda havia aqueles que se escondiam nas florestas e armavam emboscadas, que lutavam corajosamente como leões, mas eram abatidos como porcos quando capturados. Não havia misericórdia; todos os líderes eram fuzilados, decapitados ou enforcados.
“Ninguém deve ficar vivo”. “As mulheres são sulcos reprodutores que devem ser arados”. “Só devem restar lobos para vagar naquela região”. “Fogo, sangue e morte são necessários para preservar a liberdade”. “Seus instrumentos de fanatismo e superstição devem ser esmagados”.
Essas foram algumas das palavras que a Convenção usou ao falar da Vendeia.
Afogamento em massa de homens, mulheres e crianças (todos nus), muitas vezes amarrados juntos, de acordo com o que eram chamados de ‘matrimónios republicanos’; eles eram arremessados de barcos especialmente construídos, puxados até o meio do Loire e então eram afundados; perfuração em massa (com baionetas) de homens, mulheres e crianças; esmagamento das cabeças de bebés em paredes; massacre de prisioneiros com canhões; as torturas mais terríveis e hediondas; queima e pilhagem de vilas, cidades e igrejas.
A perseguição só terminou de fato quando Napoleão chegou ao poder em 1799 — e precisava de paz na França para que pudesse iniciar suas guerras de conquista. Ele arranjou às pressas um acordo com o Papa, e a Vendeia se acalmou.
Como a Revolução se tornou satânica. — Naturalmente, as coisas não deveriam sair dessa maneira. A Revolução começara com uma crise financeira e prometera acabar com uma monarquia absolutista.
Luís XVI era um rei bondoso, ainda que não fosse muito competente. Ele havia retirado as prolongadas e vergonhosas penalidades legais que pesavam sobre os protestantes e judeus, impostas por seus ancestrais durante uma época de maior intolerância. Ele infelizmente financiou a guerra da Independência dos EUA e isso além de levar sementes de revolução para a França, abalou o Reino.
Algumas reformas eram realmente necessárias: como observaria Tocqueville, a centralização imposta por Luís XIV e por Luís XV havia abalado a vida política na França, concentrando nas mãos de tecnocratas o poder sobre as vidas de cidadãos quase integralmente em Paris.
O vácuo educacional criado pela destruição da Companhia de Jesus foi rápida e ironicamente preenchido pelos filósofos do Iluminismo.
A primeira geração que cresceu sem a influência dos jesuítas atingiu a maioridade em 1789. Os abusos que viriam a marcar a Revolução — incluindo a execução em massa de sacerdotes e freiras — foram apoiados por intelectuais educados com os panfletos caluniadores de Diderot, repletos de mentiras pornográficas sobre as “vidas secretas” de monges e freiras.
Enquanto tememos pelo futuro da liberdade religiosa lembremos aqueles que morreram pela liberdade e pela fé antes de nós.
Deus não permita que tenhamos de seguir os passos deles.

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