Os filhos da nação são aquilo que
temos, melhores ou piores, não temos outros. Convinha portanto ensiná-los o
melhor possível, convinha acabar com as mentiras e com a propaganda, que em nada
contribuem para respectiva formação.
Na escola, os filhos da nação continuam
a ser enganados pelos professores, também eles já enganados pelos professores
dos professores! Logo desde tenra idade! Ao nível da terceira classe! Assim, por
exemplo, quando se ensina qual o significado das cores da bandeira nacional (o
verde e o encarnado) lá vem a mentira piedosa e ridícula: - que o verde
significa a ‘esperança’ e que o encarnado significa o ‘sangue derramado pelos
portugueses’! Como se a esperança não fosse comum a todos os povos, como se o
sangue derramado fosse um exclusivo português! Como se a esperança e o sangue
fossem sinais distintivos da nossa identidade!
Claro que não são. E ficamos sem
perceber por que razão o verde da esperança há-de ser mais pequeno que o
encarnado do sangue! Com historietas deste género não é de admirar que as
criancinhas se tornem obtusas e ainda mais infantis quando crescerem.
E a verdade pura e dura sobre a
bandeira já a expliquei aqui inúmeras vezes: - trata-se de uma bandeira
partidária, imposta aos portugueses pelo partido republicano em 1910, e as cores
são nem mais nem menos que as cores da bandeira da carbonária, braço armado da
maçonaria. O que simbolizam essas cores?! Pois bem, o verde (mais pequeno)
simboliza Portugal numa idealizada união ibérica. O encarnado simboliza Castela,
nessa mesma união. Nada mais simples. Custa assim tanto dizer a verdade?! Claro
que custa, porque quer o verde quer o encarnado nada têm a ver com as cores de
Portugal. Nada tem a ver com o azul e branco que o Fundador (Afonso Henriques)
ostentava. Azul e branco que são de facto as cores e o símbolo da nossa
independência.
Saudações monárquicas
Nota básica: “O símbolo é o
nada que é tudo”. Quando o renegamos, ficamos sem nada, e o fim está
próximo.
Fonte: Interregno
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