Sempre que é publicada, nas páginas online dos jornais nacionais, alguma notícia minimamente relacionada com a Monarquia Portuguesa surge quase de imediato uma espécie de debate Monarquia vs república na zona dedicada aos comentários dos leitores. Ler esses comentários é sempre interessante quanto mais não seja para verificar o desespero dos ‘anti-monarquia’ (que não são necessariamente republicanos), a sua ignorância (a respeito da questão de regime) e a fragilidade dos seus supostos argumentos. Com relativa frequência a falta de argumentos sólidos por parte dos ‘anti-monárquicos’ leva-os a usarem o insulto e uma linguagem menos própria fazendo com que um debate que podia ser bastante proveitoso desça a um nível pouco recomendável.
Já há bastante tempo surgiu uma notícia online em que se afirmava a necessidade de haver um referendo sério, em Portugal, sobre a questão do regime. Inevitavelmente surgiu de imediato, na parte reservada aos comentários, um debate. Foram muitos os comentários mas um merece ser destacado pela sua seriedade e análise independente. Com a devida vénia ao autor, transcreve-se o referido comentário:
“A ler os comentários noto, salvo raras excepções para um lado e para o outro, uma tendência: Os que defendem a república metem-se em bicos dos pés, gritam muito, chamam betos aos outros, falam de repúblicas que, pensam eles, estão a funcionar e não sabem argumentar com factos históricos porque a desconhecem. Os que defendem a monarquia falam de factos, de economia, de patriotismo, de democracia (ou falta dela, neste caso), de crises de valores. Conclusões que eu, indiferente aos dois, retiro: Os que defendem a república têm medo da monarquia e inveja dos monarcas, os que defendem a monarquia têm amor ao país e conhecem bem a história… Quem estará a ganhar? Eu, indiferente, diria a monarquia, mas tanto me dá.”
Esta mensagem parece ser suficientemente importante para nela se meditar com verdadeira honestidade intelectual. Se não fossem os preconceitos que ainda existem sobre a Monarquia, tudo em Portugal podia estar bem melhor!
Fonte: Portugal Futuro
Sem comentários:
Enviar um comentário