Entre os nomes revelados pelos Relatório de Inteligência da Kumquat Consult para a Open Society Foundation estão três actuais candidatos à Presidência da República.
George Soros dispensa apresentações. Promoveu e beneficiou de vários “crashes” e crises económicas, na Inglaterra, Malásia, Tailândia, entre outros países. Foi condenado, em 2002, pelo crime financeiro de “insider trading”. Acumulou biliões de dólares explorando falhas no sistema de impostos americano. Enquanto investidor, não se arrepende de nada nem se importa com as consequências sociais das suas acções.
Já na cultura, sociedade e política, Soros investe no progressismo. Através da Open Society Foundations, sustenta uma parte considerável do processo revolucionário de “mudança social” e “mudança das mentalidades”; contribuindo para fundações, grupos partidários e campanhas eleitorais. E financiando, pelo mundo fora, uma rede de organizações socialistas, anti-capitalistas e neo-marxistas, em causas e intervenções que vão desde a “justiça racial”, passando pela imigração massiva, até à legalização da canábis para fins recreativos.
Em 2017, Nigel Farage expôs a influência do bilionário nas instituições da União Europeia: “A Open Society vangloria-se de ter ido a 42 reuniões no ano passado com a Comissão Europeia, até publicou um livro de amigos de confiança no Parlamento Europeu e há 226 nomes nessa lista”.
Com efeito, o Relatório de Inteligência da Kumquat Consult (2014-2019), para o Open Society European Policy Institute, dá pelo título “Aliados de Confiança no Parlamento Europeu”, tem o objectivo de “listar os membros do Parlamento Europeu que apoiam os valores da Open Society”, e inclui os nomes de Elisa Ferreira (PS), Ana Gomes (PS), João Ferreira (PCP), Marisa Matias (BE), Liliana Rodrigues (PS), Maria João Rodrigues (PS), Miguel Viegas (PCP) e Inês Cristina Zuber (PCP).
Verifica-se, portanto, que na lista de “aliados de confiança” da Open Society se encontram três dos actuais candidatos à Presidência da República Portuguesa: João Ferreira (PCP), Marisa Matias (BE) e Ana Gomes (PS). O nome desta última candidata destaca-se particularmente, na medida em que Ana Gomes costuma apresentar-se como um exemplo moral na luta contra a corrupção e conflitos de interesses.
Claro está que, além das afinidades de acção político-ideológica, não existem quaisquer provas de colaboração ilegal entre a Ana Gomes e Soros. Ainda assim, num “arrufo de comadres” rivais, em Janeiro de 2020, Isabel dos Santos não teve pejo em proferir no Twitter: “George Soros é acionista da Unitel via PTV, e deu o dinheiro a Rafael Marques, que ‘partilhou’ o gozo do dinheiro com Ana Gomes”. A candidata logo ameaçou levar a empresária angolana a tribunal. Porém, até hoje, não temos conhecimento de qualquer processo que esteja a decorrer a este propósito.
Fonte: Notícias Viriato
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