terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Monarquia Tradicional para distraídos XIX – Cidadanias

 A mais recente polémica do nosso regime laico e partidocrata, tem a ver com um tempo ocupado no ensino básico e secundário , pois é difícil considerá-lo uma disciplina, que dá pelo nome de “Cidadania”.

Há actualmente uma miscelânea de definições de cidadania.

Para o Estado todo-o-poderoso, trata-se de um conjunto de deveres, que o cidadão tem para com ele, onde sobressaem o carácter punitivo e o demasiado conflito de interesses com o vil metal. Já os direitos são tão escassos, que só se conseguem ler naquele panfleto humorístico, denominado “direitos humanos”.

Para muitos dos comentadores das novas torres de Babel, que dão pelo nome de redes sociais, cidadania é algo confuso, talvez algo vagamente ligado a regras de moral e convivência em sociedade.

Resta-nos, por isso, regressar à sua definição mais pura, a qual consiste nos direitos e deveres do cidadão para com a comunidade, município e sociedade em que vive.

É uma definição perturbante para o estado moderno, porque tal obriga a que as comunidades e Municípios tenham os seus recursos e governos singulares, que toda a sociedade evolua para um bem comum. Isto contraria a essência centralizadora desse Estado, com a sua pseudo-satisfação das necessidades egoístas dos indivíduos e cuja soma aritmética considera uma “sociedade”.

Se na definição clássica a sociedade prossegue um bem comum terreno, é com o Catolicismo que a sociedade se encaminha para a beatificação e para a perfeição de Deus, o que contraria a visão marcadamente economicista desta ”nova cidadania”, refém da “literacia financeira”, “mercado de trabalho”, ou da “educação para o consumo”.

Assim, a escolha é simples e óbvia.

Ou seguir um Estado preocupado em garantir receitas futuras e o domínio total dos indivíduos, num novo e evoluído tipo de escravatura e aceitar como fundamental a “nova cidadania”.

Ou seguir uma sociedade natural, cujo sistema Doutrinário guia o homem livre para a Felicidade e Perfeição Divinas, rejeitando este novo e iníquo “dever cívico”.


Por Deus, Pátria e Rei legitimo

Valentim Rodrigues

Fonte: Causa Tradicionalista

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