IMPÉRIO DAS NAÇÕES
Agora, que até o assustado sistema mundialista já fala em internacional nacionalista, dá-me gozo recordar que sempre disse e escrevi, aqui e em toda a parte, há décadas, que este século seria o do triunfo definitivo dos nacionalismos. E também sempre acreditei que os ventos de mudança viriam das nações do leste da Europa. De facto, Rússia, Polónia, Hungria, República Checa, Eslováquia, e etc. e tal, não me deixaram ficar mal, reencontrando-se com as suas diferentes mas semelhantes identidades culturais e provando que é possível criar uma sinergia comum em prol da verdadeira Europa. Confesso contudo que não esperava que a primeira nação ocidental a despertar e a dar o sinal fosse a Itália; mas, afinal, bem vistas as coisas, essa é a tradição.
JOÃO MARCHANTE
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