Cumprem-se por estes dias os 212 anos da queda, saque e massacre de Évora, então ainda a segunda cidade de Portugal na honra e das principais em população, importância económica, peso demográfico e destaque político.
Fechava-se o mês de Julho de 1808 quando, vindos pela estrada de Montemor, 7000 franceses comandados por Loison, o "Maneta", assediaram aquela que era então a segunda maior cidade do Reino. Foram duras as represálias pela resistência da capital alentejana ao invasor: tomada, foi a cidade posta a saque, assaltadas igrejas, palácios e conventos e mortos ou feridos grandes números de eborenses numa orgia de violência que terá feito entre 2 e 8000 baixas portuguesas.
Estima-se hoje que Portugal terá´perdido 10% da sua população nas invasões franceses. Trata-se, pois, de um dos maiores desastres da nossa História, e nele ocuparam destaque particular os acontecimentos de Évora. Não os esqueçamos.
Fonte: Nova Portugalidade
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