sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Ser católico português e republicano?



Na véspera da Batalha de Ourique, Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu milagrosamente a D. Afonso Henriques, dizendo:

Eu sou o fundador e destruidor dos Reinos e Impérios, e quero em ti, e teus descendentes, fundar para Mim um Império, por cujo meio seja Meu Nome publicado entre as nações mais estranhas. E para que teus descendentes conheçam quem lhes dá o Reino, comporás o escudo de tuas armas do preço com que Eu remi o género humano, e daquele porque fui comprado dos Judeus, e ser-Me-á Reino santificado, puro na fé e amado por Minha piedade.

Temos, então, que Portugal é por definição ontológica um Reino Católico, fundado pelo próprio Deus sobre D. Afonso Henriques e a sua directa e legítima descendência. Donde se conclui que o Catolicismo e a Monarquia são parte da essência e indissociáveis do ente chamado Portugal.

Portanto, para um católico português pretender ser republicano, terá que:

1. Negar a aparição milagrosa de Jesus Cristo a D. Afonso Henriques, chamando de mentiroso ao nosso primeiro Rei, e a todos os que testemunharam em seu favor, nomeadamente São Teotónio, confessor de D. Afonso Henriques e primeiro santo português. (Se não negar o facto do milagre, terá pelo menos que negar a fundação divina do Reino de Portugal, dizendo que Deus mentiu, ou enganou, quando edificou uma Monarquia sobre D. Afonso Henriques).

2. Dizer que a Igreja se enganou quando deu crédito ao Milagre de Ourique, e quando declarou D. Afonso Henriques como Venerável. Pois se o Milagre de Ourique é uma fraude, então D. Afonso Henriques nunca poderia ser um varão de preclaras virtudes, como concluiu a Igreja.

3. Dizer que os nossos antepassados estavam enganados, e que Portugal foi um erro até 1910, ano em que finalmente viu a "luz". Ou seja, Portugal só passou a existir verdadeiramente a partir de 1910, uma vez que antes disso só havia erro e engano.

4. Entrar em rebelião contra Deus, a Igreja, a Pátria e os Antepassados. Pecar contra o 4º Mandamento, que nos manda honrar pai e mãe, e outros legítimos superiores.

Assim, conclui-se que é impossível um católico português ser republicano. Trata-se de uma contradição moral e ontológica. Haverá uns que são republicanos por ignorância, mas também haverá outros que são por culpa própria. Estes últimos não são portugueses verdadeiramente, uma vez que se colocam na posição de inimigos de Portugal, contradizendo uma verdade conhecida como tal.


Fonte: Veritatis

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