domingo, 19 de fevereiro de 2012

Dezenas de Monárquicos enchem o Centro Nacional de Cultura

Foi por ocasião da apresentação da candidatura Lisboa Realista aos Órgãos Sociais da Real Associação de Lisboa que, no passado Sábado, várias dezenas de pessoas compareceram no Centro Nacional de Cultura, local de inegável simbolismo, inspirado pela memória de ilustres monárquicos como Fernando Amado, João Camossa e Henrique Barrilaro Ruas. A razão não era para menos, já que o orador convidado era o Professor José Adelino Maltez, conhecido politólogo e comentador político que depois de ter passado em revista vários factos importantes da história do movimento monárquico do Século XX, ofereceu a sua própria leitura sobre a vocação que devem assumir presentemente as estruturas monárquicas. Recordou que um Rei, mesmo sem poder, tem uma enorme autoridade e que é dessa autoridade histórica que o nosso país não devia prescindir. Lembrou ainda que é urgente restaurar a confiança entre todos os portugueses e o Duque de Bragança, o que se alcançará pela criação de uma efectiva rede de afectos.



Seguiu-se a exposição de Nuno Pombo, candidato a presidente da direcção da Real Associação de Lisboa para o próximo triénio. Constatou que existe um ambiente favorável à defesa da solução monárquica porque os monárquicos, reconhecendo embora a urgência da conjuntura, não perdem de vista a importância das instituições que nos representam. Frisou que Portugal nunca perderá a sua identidade mas lembrou que isso não nos poderia distrair da tarefa de velarmos pela nossa independência. estivesse assegurada. do que somos. Apresentou ainda as linhas mestras do exigente programa de acção, que assumiu ser de continuidade e a que chamou “nosso compromisso”, colocando-se ao serviço da promoção do prestigio e notoriedade da Casa Real Portuguesa, reserva moral e intemporal da Nação.
Foram por fim lançados dois reptos aos associados: o de comparecerem na Assembleia Geral do próximo dia 25 e o de fazerem parte da resposta a dar aos exigentes desafios que a Real de Lisboa tem pela frente.

Várias dezenas de monárquicos encheram a sala Fernando Pessoa no Centro Nacional de Cultura


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