"D. Duarte de Bragança, foi o português que mais lutou e se distinguiu pela causa de Timor e do seu povo (...) desde a primeira hora da invasão, ajudou milhares de timorenses".
Estas palavras do Presidente Ramos Horta e o reconhecimento do Parlamento de Timor -Leste, tiveram imediato reflexo por omissão nos media. Na sua maioria submetidos à Comissão de Censura plutocrática dos interesses que tão republicanamente se reconhecem, preferiram fazer o que era possível para ocultar esta grande honra para Portugal e para aquele que é hoje, sem qualquer dúvida, o mais alto representante da nossa História.
O despeito, a vergonha mal-escondida e a inveja que grassa em certos meios onde a mediocridade dita a norma que "faz eleger", propicia-nos o imenso prazer de observar esta impotência que vai grassando, incapaz até de cortar-fitas de circunstância. Como bem nos lembramos dos tempos em que alguns sucessivos inquilinos de Belém consideravam Timor-Leste como um "caso perdido", uma "ilha indonésia". São estes, os pobres de espírito saltimbancos sampaieiros que deambulam por este pequeno mundo. Hoje é um dia aziago para a crapulagem infrene que por cá ainda pode e comanda.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
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