quarta-feira, 21 de abril de 2021

Fuzileiros: 400 anos a elevar o nome de Portugal

 



A 18 de Abril de 1621, há 400 anos, foi oficialmente criado o Terço da Armada da Coroa de Portugal, a mais antiga Força Militar permanente em solo português, apesar de já existirem desde 1585 tropas especializadas para guarnecer a artilharia e a fuzilaria nos navios de guerra portugueses. O Terço da Armada foi tido desde o princípio como uma unidade de elite da Marinha portuguesa, ficando inclusive com a responsabilidade de garantir a guarda pessoal do Rei de Portugal.


No início do século XVIII a força seria divida em dois Regimentos, sendo posteriormente acrescentado o Regimento de Artilharia da Marinha. No final do século, em 1797, a Rainha D. Maria I ordenaria que todos os Regimentos se fundissem na nova Brigada Real da Marinha, que seria extinta em 1832, tendo sido criados vários Batalhões e Forças da Marinha.


Em 1924, tornaria a ser criada uma unidade permanente de infantaria na Marinha, a Brigada da Guarda Naval, que se manteria em funções em 1934.


Em 1961, por ocasião da Guerra do Ultramar, seriam criados os Destacamentos de Fuzileiros Especiais, especialistas em operações de assalto anfíbio e as Companhias de Fuzileiros Navais, que patrulhavam e defendiam os navios e demais instalações navais.


Em 1975, todas as unidades de Fuzileiros passaram a estar dependentes do novo Comando do Corpo de Fuzileiros, dando uma autonomia e unidade especial a esta força de elite.


A 15 de Março de 1985, o Corpo de Fuzileiros seria agraciado com o grau de Membro-Honorário da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e a 25 de Abril de 1999 com o grau de Membro-Honorário da Ordem da Liberdade.


Hoje, quatro séculos depois, o Corpo de Fuzileiros continua a honrar o legado de coragem, brio e patriotismo que a sua História lhe conferiu, prestando estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique e participando em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, tendo estado presentes na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.


A todos os Fuzileiros portugueses, a Nova Portugalidade expressa o seu mais sentido louvor e agradecimento.


Fonte: Nova Portugalidade

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