sábado, 17 de abril de 2021

O boomerang foi lançado

 



Percebe-se que os que defendem os confinamentos sejam os que nada têm a perder. Não perderam os empregos, não perderam as casas, não têm negócios parados, têm os seus salários ou pensões garantidos, podem sair para ir às compras dos bens essenciais ou pedem a sua entrega ao domicílio. No fundo, até se sentem confortáveis na sua nova vidinha e confiam nas medidas de confinamento que farão com que tudo volte ao normal.

Entretanto encaram a situação como sendo de férias forçadas. Com a vantagem de poderem passar o dia todo de pijama em casa, sem precisar de roupas nem de sapatos novos, nem de ir ao cabeleireiro ou ao ginásio, sem dores de dentes ou outro problema qualquer de saúde urgente.

Na maioria são funcionários públicos ou de empresas públicas ou ainda os reformados, todos dependentes do Estado Social. São estas pessoas que vão ao Facebook colocar cartazes como “Fique em casa!”, “Vamos ficar todos bem!”, “Cumpra as recomendações da DGS!”, etc. e que denunciam comportamentos de cidadãos que não respeitam as medidas de contenção sistémica da pandemia.

Esquecem-se que o Estado vive à custa dos mais afetados pela pandemia e que não vão poder continuar a pagar os mesmos impostos que pagariam se estivessem a laborar. Pelo contrário, também precisam de ajuda do Estado Social.

Como o dinheiro não estica, aqueles que hoje defendem as medidas de contenção vão ver, no mínimo, os seus salários e pensões congelados, os seus impostos a subir e os bens essenciais a encarecer…


Henrique Sousa

Fonte: Inconveniente

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